CASA VERDE -- Rua José do Patrocínio 278 -- Cidade Baixa Porto Alegre - RS -- Contra-Mestre Jean Sarará 982448824 e Indiana 991414710 ... HORÁRIOS= MANHÃ: Terças e Quintas: 8:30 ás 9:30 TARDE: Segunda a Sexta: 18:30 às 19:30 NOITE: Segunda a Quinta: 20hs as 21:30 Aulas para crianças Quartas: 9:30 as 10:30 Aulas para INICIANTES,TERCEIRA IDADE e para CRIANÇAS.

sábado, 30 de outubro de 2010

“Colonos e Quilombolas”


O livro “Colonos e Quilombolas” registra histórias dos territórios negros urbanos formados em Porto Alegre, findo o trabalho escravizado, por meio do testemunho e da voz iconográfica de seus protagonistas, moradores da região conhecida como Colônia Africana. O território se iniciava na atual Cidade Baixa e passava pelos bairros Bom Fim, Mont’Serrat, Rio Branco e estendia-se até o bairro Três Figueiras, onde subsiste o Quilombo dos Silva, reconhecido pelo Governo Federal, mas, diuturnamente contestado pela vizinhança, como é regra no tratamento dado aos quilombos, urbanos e rurais, em todo o país. Apesar de ter suas ruas inscritas nos mapas do século XIX, a região, popularmente conhecida como Colônia Africana, nunca foi reconhecida pela Prefeitura como um bairro da cidade. Os depoimentos e as fotografias nos contam uma história de resistência e reinvenção da vida na busca da humanidade plena, roubada pelo racismo. Os moradores da Colônia Africana nos alertam, por exemplo, que os porto-alegrenses gostam de pensar que os judeus foram os primeiros habitantes do Bom Fim. Não foram, não. Os negros chegaram antes, bem no início do século XX. Aos poucos foram imprimindo suas marcas nas festas populares e de origem religiosa que envolviam os imigrantes europeus, também moradores do bairro. A região era povoada por homens e mulheres negros qualificados para diferentes ofícios: trabalhadores(as) domésticos(as), tais como jardineiros, cozinheiras e damas de companhia; acendedores de lampião, roçadores de terrenos, lavadeiras, benzedeiras, condutores de carros e bondes, costureiras e músicos, dentre os predominantes. Como define a professora Petronilha Gonçalves na introdução da obra: “Os habitantes da Colônia Africana, assim como de outros bairros negros de Porto Alegre são colonos, não porque povoaram áreas não habitadas, ou porque se dedicaram ao cultivo de terras. São colonos porque guardaram, aqueceram e lançaram em seus descendentes, sementes de culturas africanas e histórias de antepassados trazidos à força da África. Sementes que germinaram em trabalhos, celebrações, festejos, jogos, cuidados e criatividade. Os negros colonos, como os quilombolas de que trata este livro, são guardiões de conhecimentos e da sabedoria que os escravizados trouxeram em seus corpos, consciência, sentimentos, e com os quais ajudaram a erguer a nação brasileira. São colonos e quilombolas porque resistem às reiteradas tentativas de desqualificação e de extermínio, porque ergueram e continuam erguendo fundamentos das africanidades brasileiras, resistindo para não desligar de suas origens.” Para narrar estas histórias, Cidinha da Silva se juntou às gaúchas Dorvalina Fialho, Vera Daisy Barcellos e Zoravia Bettiol, sob coordenação editorial de Irene Santos, e escreveu dez textos ficcionais a partir de depoimentos de ex-moradores da Colônia Africana para o livro “Colonos e Quilombolas”, um registro épico da territorialidade negra em Porto Alegre. Em tempo: Emanoel Araújo responsabilizou-se pelo prefácio.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

RAINHA DO MAR



Eu vou contar um sonho , que um dia sonhei
que eu tava na praia com uma rainha e um rei
O rei veio e me disse para eu me cuidar
pra pedir proteção do Rei Ogum Beira Mar
Ele também me disse, que alegria filho meu
por essa capoeira, caminho que tu escolheu
Aí chegou a Rainha no seu manto azul
e me mostrou nas estrelas o Cruzeiro do Sul
Disse pra eu me guiar, na lua e nas estrelas
pra me firmar no sol, pra jogar capoeira
Pedi sua proteção, ela me concedeu
disse eu sempre protejo, todos os filhos meus
Ela também me disse, quando eu precisar
pra chamar proteção da Rainha do Mar
Foi aí que acordei e vi que tava sonhando
mas ainda ouvi uma voz na minha cabeça cantando

Eu vou cantando, vou pra beira do mar,
vou fazer um pedido pra Rainha de lá
Eu vou vadiando, vou no balanço do mar
eu já tô balançando, no jogo de angola
(repete coro)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

FOTOS - Roda do Chafariz 24/10/10

Roda do Chafariz 24/10/10

Vídeos de encerramento no Odomodê - Venha vadiar

Quem estava presente viu, quem não estava pode ver agora, os vídeos do Odomodê. Sendo assim deixo também o corrido pra quem também ainda não viu nem ouviu, ver. Pra ouvir, só depois... hehe

"Se tu viu ou nunca viu, se já viu deixa eu ver, esse jogo de angola , tem mandinga e tem dendê"

Intro

Parte 1

Parte 2

sábado, 9 de outubro de 2010

COROS DOS CORRIDOS

BESOURINHO

Ê BESOURO Ê BESOURINHO
Ê BESOURO BESOURINHO
Ê BESOURO MANGANGÁ
Ê BESOURO Ê BESOURINHO
Ê BESOURO BESOURINHO
BESOURO DE SANTO AMARO

RODA DOS ANGOLEIROS

EU TAVA AQUI PASSANDO
E OUVI UM SOM MANEIRO
EU FUI ME APROXIMANDO EU VI
A RODA DOS ANGOLEIROS


ORGULHO FARROUPILHA

MEU PAI, MINHA MÃE, MINHA FAMÍLIA
SE EU NASCI AQUI NESSA TERRA GAÚCHA
SOU DESCENDENTE DESSE POVO FARROUPILHA

MINHA TERRA NATAL

EU VIAJEI POR ESSE MUNDO AFORA
JOGANDO A CAPOEIRA TOCANDO MEU BERIMBAU
MAS JÁ VOLTEI QUE SAUDADE QUE EU SENTI
CIDADE DE PORTO ALEGRE A MINHA TERRA NATAL


CAPOEIRA DO BRASIL

DA MÃE ÁFRICA ELA PARTIU
DE NAVIO VEIO PRA CÁ
ELA NASCEU NO BRASIL
PRO ESCRAVO SE LIBERTAR

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

VII ENCONTRO RAÍZES DO SUL DE CAPOEIRA ANGOLA

Documentário sobre Jongo

Dentro da cultura afrobrasileira existem diversas manifestações, algumas ligadas mais diretamente à capoeira do que outras. A tecnologia proporciona uma maior facilidade de acesso a todo o tipo de informação. Aproveitando esse recurso que temos disponível estaremos disponibilizando regularmente links de vídeos que sejam interessantes para enriquecer o nosso conhecimento como pessoas, como capoeiras e como brasileiros. AXÉ





terça-feira, 5 de outubro de 2010

OFICINA DE MACULELÊ gratuita e aberta ao público 06/10


Nesta quarta feira, 06 de outubro as 16:00hs o Professor Jean Sarará estará ministrando uma oficina de maculelê à todos os interessados, no Salão de Atos da UFRGS. A oficina será aberta ao público e gratuita.

Endereço: Av. Paulo Gama, 110- Térreo - Ao lado do Instituto de Educação

Maiores informações : Prof. Jean Sarará 9866 3699

OFICINAS DE CAPOEIRA ANGOLA EM IQUIQUE - CHILE



Novamente o Grupo de Capoeira Angola Raízes do Sul estará participando do evento do Mestre Capelão em Iquique no Chile, representado pelo professor Jean Sarará, que ministrará oficinas de Capoeira Angola aos participantes. É uma excelente oportunidade para quem nunca foi ao Chile, pois o valor é bastante acessível contando que inclui transporte, hospedagem e alimentação. AXÉ