CASA VERDE -- Rua José do Patrocínio 278 -- Cidade Baixa Porto Alegre - RS -- Contra-Mestre Jean Sarará 982448824 e Indiana 991414710 ... HORÁRIOS= MANHÃ: Terças e Quintas: 8:30 ás 9:30 TARDE: Segunda a Sexta: 18:30 às 19:30 NOITE: Segunda a Quinta: 20hs as 21:30 Aulas para crianças Quartas: 9:30 as 10:30 Aulas para INICIANTES,TERCEIRA IDADE e para CRIANÇAS.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

FOTOS do Primeiro Encontro ¨QUEM QUER VER VEM ¨

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1º Encontro " QUEM QUER VER VEM"

Matéria pubicada em 11/07/11 no site do "CAMP (Centro de Assistência Multi Profissional)" sobre o Encontro " QUEM QUER VER VEM"


O Grupo de Capoeira Angola Raízes do Sul comemorou um ano no seu novo espaço com a visita do Mestre Pernalonga, criador do grupo Nova Geração de Angola de SP, que veio a Porto Alegre para compartilhar com os gaúchos sua vivência e seu conhecimento de capoeira.

As atividades aconteceram neste final de semana. Iniciaram na sexta-feira, 08, com a Roda de Capoeira Angola, no CAMP. No sábado, 09, foram dadas oficinas de Capoeira Angola, de Samba de Roda, de Capoeira, de Roda de Capoeira Angola, no DCE. Neste mesmo dia, houve a Confraternização “Encosta Carne” no ASHCLIN. E, no domingo, 10, houve a Roda de Capoeira Angola, no Chafariz da Redenção.

No dia 08, aconteceu algo inédito no CAMP. Ao som de berimbaus, atabaque, pandeiros, reco-reco e agogô, o nosso auditório, acostumado a promover debates políticos e pedagógicos, foi sacudido por mais de cinquenta capoeiristas de Angola, pertencentes a sete grupos de angoleiros e angoleiras de Porto Alegre.

O mestre Pernalonga, vindo das rodas de capoeira paulista, foi um dos protagonistas desse acontecimento. Após um breve ensaio de roda de samba, esse angoleiro falou sobre o respeito e a tolerância que devemos ter com a diversidade cultural. Para Pernalonga, “não somos contra a capoeira regional. Ainda bem que temos mais de uma roda, isso possibilita escolher”. O respeito que devemos ter pela pessoa humana, pelas formas de ser de cada um e cada uma foi outro ensinamento bastante enfatizado.

A capoeira angola, para Pernalonga, é uma forma de participação ativa, de preservação cultural e de valores. “O que eu tento transmitir é tudo aquilo que aprendi com a minha família, com outros capoeiristas e no chão aonde as minhas mãos se apóiam”. Para Pernalonga, a capoeira Angola é vida, sentimento, companheirismo e expressão.

Já, para o mestre Ratinho, na roda de capoeira de Angola circula cultura popular brasileira com seus ritmos, musicalidade, instrumentos, dança, protestos, etc. Essa cultura popular deve ser conhecida e preservada com garra.

Para Roger Casemiro Ferreira, educador do CAMP que participou ativamente do encontro, a “luta” é dentro e fora da roda. O sistema opressor e desumanizador deve ser combatido. Nesse sentido, a capoeira de Angola é uma forma de exercer uma outra pedagogia, a pedagogia da tolerância, do corpo e do ritmo. Ele destacou o fato de o público ter recebido de forma bastante receptiva a mensagem do Mestre Pernalonga, quando ele falou sobre a importância e a responsabilidade de quem transmite a capoeira.

Quem participou do encontro teve a oportunidade de brincar, cantar, jogar e se divertir. A Roda do Chafariz, por exemplo, é feita com a união de vários camaradas de diversos grupos, de Capoeira Angola principalmente, aqui de Porto Alegre. Mas também é aberta a todos os capoeiristas. Basta ter educação, respeitar os fundamentos da roda e aqueles que estão ali há um bom tempo, trazendo para a população de Porto Alegre o contato com essa manifestação tão bonita e de grande valor pra esse povo.

Mestre Kunta Kintê, fundador do grupo Raízes do Sul, também esteve presente contribuindo para o encontro através de suas experiências. Ele destacou a importância da preservação dos fundamentos da capoeira através dos cuidados que devemos ter com o nosso planeta nas questões ambientais. “Não devemos apenas formar capoeiristas, mas também cidadãos que se comprometam com o bem para o nosso planeta”, afirmou Kintê.

Jean Sarará ressaltou o fato de que somente o mestre, através da oralidade, pode ajudar a resgatar o verdadeiro sentido da capoeira, que vem sendo perdido com o tempo. “Atualmente, a capoeira está sendo descaracterizada e só através da oralidade podemos resgatar os seus reais fundamentos, o ritual da roda, a verdadeira essência da capoeira”.

“Conseguimos alcançar o nosso objetivo com o encontro, que é realizar a pesquisa, a preservação e a divulgação da arte da capoeira, que é uma brincadeira de roda que pode ser trabalhada como um veículo de comunicação. E essa brincadeira não tem idade. Quando vemos um mestre com uma postura de educando, sem um bater no outro, vemos uma verdadeira preparação para nos tornarmos verdadeiros cidadãos. Além de tudo isso, o resgate e a preservação da capoeira, gerando a inclusão cultural a partir dessas vivências, faz com que tenhamos um novo olhar de uma nova filosofia de vida”.

O CAMP, assim como o Movimento pelos Direitos da Criança e do Adolescente e o DCE da UFRGS apoiaram este evento.

Publicado no site do CAMP em 11/07
http://www.camp.org.br/?canal=noticias&id=160

RODA DE CAPOEIRA ANGOLA NA VILA CERES 08/07/11

A Roda de Capoeira Angola, foi realizada na comunidade da CERES, e teve como participantes os integrantes do grupo de Capoeira Angola Raizes do Sul de Porto Alegre, do qual o educador Roger desenvolve um trabalho socio-educativo a partir da capoeira com as crianças e adolescentes do MDCA, e participaram também familiares e amigos. Quem protagonizou a atividade foram os educandos junto a comunidade da CERES. E teve a participação especial do MESTRE PERNALONGA.


Matéria retirada do site http://expressartecomcriatividadenomdca.blogspot.com/