CASA VERDE -- Rua José do Patrocínio 278 -- Cidade Baixa Porto Alegre - RS -- Contra-Mestre Jean Sarará 982448824 e Indiana 991414710 ... HORÁRIOS= MANHÃ: Terças e Quintas: 8:30 ás 9:30 TARDE: Segunda a Sexta: 18:30 às 19:30 NOITE: Segunda a Quinta: 20hs as 21:30 Aulas para crianças Quartas: 9:30 as 10:30 Aulas para INICIANTES,TERCEIRA IDADE e para CRIANÇAS.

sábado, 25 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL E ANO NOVO TAMBÉM !!!



Pois é, família, amigos, amigas, alunos, pais, parceiros e todos que fazem parte de uma forma ou de outra dessa nossa construção que busca preservar essa manifestação tão linda e de grande valor. Mais um ano está acabando, momento esse em que refletimos sobre os acontecimentos, atitudes e de tudo que passamos em 2010.
Para nós da família Raízes do Sul, esse foi um ano muito importante de grandes realizações.
Foi nesse ano que iniciamos o nosso trabalho em um novo espaço, a CASA VERDE, espaço esse que tornou-se o Quilombo do Grupo Raízes do Sul. AXÉ CASA VERDE!


Foi nesse ano que nosso irmão Roger pôde se libertar das correntes do sistema que lhe prendiam e pôde se dedicar exclusivamente a essa cultura popular, com a missão de educar e transformar a vida de muitas crianças e adolescentes. Uma grande força que recebemos desse irmão tão comprometido com nossos projetos e nossa irmandade. AXÉ MONITOR ROGER!

Também em 2010 pudemos receber novos "irmãos" nessa irmandade, pessoas essas que se identificaram com a identidade de nosso grupo e que vêm contribuindo muito positivamente para o crescimento do mesmo. AXÉ FAMÍLIA!


Nesse ano pudemos confirmar e reafirmar a qualidade do trabalho de nosso professor Jean Sarará iniciando novos projetos e mantendo outros (Morro da Cruz, Colégio Aplicação, Escolinhas etc), além de ser o Coordenador dos Projetos Sociais do Raízes do Sul. AXÉ PROF. JEAN SARARÁ!!!



Nesse ano com muito trabalho e dedicação pudemos nos organizar para trazer pela segunda vez com uma imensa alegria e felicidade nosso queridíssimo amigo Mestre Raimundo Dias, uma pessoa muito importante e querida por todos nós, com quem aprendemos a cada dia mais e mais com sua simplicidade, educação, seriedade e amizade. AXÉ MESTRE RAIMUNDO

Também nesse ano através de suas visitas pudemos conviver um pouco mais com Mestre Kunta Kintê, o principal responsável por nosso grupo existir hoje, já que teve que tomar uma decisão extremamente difícil há aproximadamente 11 anos atrás, reiniciando sua caminhada e busca. Dentro da capoeira angola, junto com nosso professor Jean Sarará reiniciaram esse projeto de vida de pesquisar, resgatar, preservar e divulgar essa manifestação brasileira. É através dessa resistência que hoje podemos ver esses frutos brotarem. Sabemos que todos somos elos que fazem com que essa corrente se torne cada vez mais fortes, mas agradecemos aqui do fundo do coração ao nosso Mestre e nosso Professor. AXÉ MESTRE KUNTA!!!
Foi o ano em que a Roda do Chafariz, principalmente através da resistência da Família Raízes do Sul e de outros capoeiras que de uma forma ou de outra também acabam fazendo parte dessa mesma família, pôde trazer alegria, cultura, conhecimento e ensinamentos para aqueles que dela participam e para aqueles que assistem também.

Tanta coisa aconteceu e temos certeza que 2011 será um ano melhor ainda. Será um ano de muita luta para alcançar nossos objetivos, mas para vencermos as batalhas e demandas que se apresentam é fundamental que todos participem ou continuem participando dessa construção ativamente. É verdade que cada um dá o que pode e principalmente o que quer no sentido dessa participação. Sendo assim é preciso que todos façamos uma reflexão do quanto a capoeira é importante nas nossas vidas e para as nossas vidas.
Ser CAPOEIRA não é somente saber jogar e saber tocar e cantar. É um estado de espírito e filosofia de vida. Todos conhecemos algum capoeirista que mesmo não estando em atividade há anos continua com aquela chama acesa dentro do coração. Ele não consegue ouvir o som do berimbau numa roda e passar em branco. O ritmo toca lá no fundo da alma. Já da vontade de sentar na roda, de cantar, de tocar e de jogar.
Independente da linha de cada um, angola ou regional, é preciso educação, camaradagem e amizade. Quando esse mesmo capoeira (de alma) vai pro jogo então... aí o transe começa. Naquele momento só o que existe é o jogo, o ritmo e a harmonia. A gente esquece das preocupações, dos problemas e ali, nos libertamos de tudo isso. Nos conectamos com uma energia, que só ali a gente encontra, dentro da roda.
Por outro lado tem também aquele capoeira que treina, que está em atividade, mas para ele a capoeira é atividade física, é treino, é moda etc. Esse, enquanto não se entregar de corpo e alma pra ela, a capoeira, nunca vai sentir ela na alma, mas só no corpo. Ele vê uma roda rolando, dá uma olhadinha de longe e passa reto, como se não conhecesse ela. Uns por vergonha, outros por receio de algum perigo acabam muitas vezes perdendo aquele momento único de aprendizado que se apresentou naquele instante, pois o capoeira aprende jogando, treinando, mas também muito olhando, vivendo, convivendo.
Volto a dizer e destacar. Cada um dá o que pode e o que quer.
Se você se enquadra no primeiro exemplo ou no segundo não importa a ninguém além de você mesmo. A cobrança deve vir de nós próprios, do nosso interior. Ninguém deve obrigar ninguém, mas quem toma conta tem que dar conta. A capoeira é como uma mãe... ela nos pode dar tudo: fé,coragem, amor, amizade, carinho, sabedoria, conhecimento, alegria, exemplos positivos e tantas outras coisas. Mas muitas vezes não valorizamos tudo isso que nossa mãe nos dá, pelo menos enquanto não estivermos maduros suficientes para receber isso.
Não podemos aqui deixar de lembrar e agradecer a Deus e ao grande mestre dos mestres: Jesus de Nazaré. Aquele irmão que nos ampara, nos guia e nos protege na nossa caminhada terrestre. Que nesse ano possamos estar em contato com todos os seres celestes que nos amparam pedindo e rogando não só por nós mas por todos aqueles que precisam dessa luz divina. Reafirmando nossa fé no nosso trabalho e nesse poder maior que tudo e que comanda o Universo.

Muita saúde, paz, harmonia, amor e alegria para todos são os votos da Família Raízes do Sul. Que nesse ano de 2011 todos possamos alcançar nossos objetivos.
AXÉ

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Casa dos Gayamuns - Fim de Ano

Com muita alegria participamos da confraternização de encerramento de ano da Casa dos Gayamuns do Mestre Jaburu e seus alunos. Mestre esse que temos grande carinho e amizade, além de ser um exemplo no qual nos espelhamos nessa caminhada na Capoeira.
Depois do churrasco como não poderia de ser rolou uma roda de vadiação pra fechar com chave de ouro o encontro.
Desejamos muita alegria, saúde, sucesso, paz e amor a todos da Família Gayamuns.
AXé

Jogando Mestre Jaburu e Professor Jean Sarará

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Nego nagô, quando morre, vai na tumba de banguê.
Os parentes vão dizendo, urubu tem que comer.
Aqui babá, a cangerê, nego nagô tem catinga de Sariguê.


Banguê : Padiola (espécie de maca) usada para transportar cadáveres, bagaço de cana e materiais de construção.
Cangerê: Reunião de pessoas para rituais de religiões afro-brasileiras. Pode designar o local onde se dá tal reunião.
Sariguê: Como é chamado o gambá no interior do nordeste

Mestre Ananias


Nosso irmão Bodão esteve presente no aniversário do Mestre Ananias nesse último sábado 04 de dezembro. As palavras a seguir são dele.

Grande festa, com muita alegria, muita união e muito axé. Não tenho palavras para expressar meu agradecimento à Mestre Ananias e toda a sua família do Grupo Senhor do Bom Fim. Cheguei sozinho naquela casa que eu não conhecia e fui muito, muito bem recebido. Tinham muitas crianças. A roda foi muito boa, muito axé. Estavam presentes o Mestre,e também os Mestres Moreno, Limãozinho, Santana, Miguel, Cavaco, Gaúcho e outros que não conhecia. Depois da roda e do parabéns começou o samba de roda, lá pelas 19 hs e foi embora. Daí melhor nem comentar.NOTA DEZ.
Deixo aqui meu agradecimento à Mestre Ananias pelo ótimo acolhimento e por sua hospitalidade e também à todos da família Senhor do Bom Fim. Muita paz, saúde e alegria.
AXÉ

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

---------------PARABÉNS MESTRE ANANIAS ------------------- RAÍZES DO SUL VAI ESTAR LÁ !!!




Com bastante disposição e em plena atividade, Mestre Ananias Ferreira compartilha com quem convive a sabedoria adquirida em 86 anos de vida. Desde 1953 na cidade, Ananias trouxe com pioneirismo para São Paulo os ensinamentos da capoeira e do samba de roda, patrimônios culturais do Recôncavo Baiano. Seja comandando a roda de capoeira da CMA – Casa Mestre Ananias, na roda que fundou na Praça da República ou sambando com os amigos, a força de Mestre Ananias se faz presente conosco sempre. Venha comemorar o aniversário do Mestre (ele nasceu em 1 de dezembro de 1924) na Casa Mestre Ananias! Será neste sábado, 04 de dezembro, na rua Conselheiro Ramalho, 945. A entrada é gratuita. Veja abaixo a prévia da programação do sábado (os encontros festivos na Casa são informais, pode haver variação nos horários) :


13h - Almoço
16h - Roda de Capoeira
19h - Samba de Roda com o grupo Garoa do Recôncavo

fonte: http://mestreananias.blogspot.com



O Grupo Raízes do Sul estará participando dessa comemoração.

"SE A RAIZ É FORTE NINGUÉM PODE DERRUBAR"

PROGRAME-SE !!!

SEGUE ABAIXO A PROGRAMAÇÃO DO MÊS DE DEZEMBRO


04/12
9:00 Oficina de Capoeira Angola – Escola de Educação Infantil Despertar
17:00 Roda de Samba e Capoeira Angola – Partenon – MCD1

09/12
10:00 Aula de Capoeira Angola com os pais - Escola de Educação Infantil Despertar

11/12
Roda de Capoeira Angola Vila São Cristóvão – São Léo – Encerramento do Projeto

16/12
20:00 Roda Aberta de Capoeira Angola – Casa Verde

19/12
15:00 Roda de Capoeira Angola – Escola Infantil Pequeno Polegar

terça-feira, 30 de novembro de 2010

PROJETO RS NEGRO



Segue abaixo link para baixar livro e revista Projeto Rs Negro e Power Point com sugestões de atividades e temas afrobrasileiros em aula. Muito interessante.


http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/rsnegro/

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

PROGRAMAÇÃO FINAL DE NOVEMBRO

20 NOVEMBRO
10:30 Roda de Capoeira Angola no Morro da Cruz
17:30 Vivência de Capoeira Angola no quilombo do Silva
Rua João Caetano, final da rua. (Rua do Mc Donalds da Nilo Peçanha, antigo Posto General Store. Próximo a Savarauto e Colégio Anchieta)

21 NOVEMBRO
- Roda de Capoeira Angola na Ilha dos MArinheiros

22 de NOVEMBRO
19:30 Roda de Capoeira Angola no Largo Zumbi dos Palmares
Homenagem ao Centenário de João Cândido - Revolta da Chibata

25 NOVEMBRO
18:30 Roda de Capoeira Angola e Maculelê (Salão de Atos da UFRGS)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ilha do Pavão - Dia da Criança

Neste domingo dia 07 de novembro de 2010, como nos anos anteriores fizemos a entrega dos brinquedos do Dia da Criança. Normalmente essa ação é realizada no fim de semana mais próximo do dia 12 de outubro, mas como nesse ano estávamos recebendo Mestre Raimundo nessa mesma data, a entrega de brinquedos foi transferida para o dia esse dia 07. publicamos abaixo alguma fotos desse dia que foi de muita alegria para todos.

Ilha do Pavão

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

13 e 14 de novembro - Dia dos LANCEIROS NEGROS



A VERDADEIRA HISTÓRIA SOBRE O MASSACRE DE PORONGOS
Os dias 13 e 14 de novembro marcam o dia de homenagem aos Lanceiros Negros, valente tropa farroupilha formada por escravos, dizimada pelo exército do imperador Pedro II no chamado Massacre de Porongos. A chacina foi resultado de um traiçoeiro acordo entre um chefe dos farrapos e o comandante do exército imperial, Barão (futuro Duque) de Caxias.
"Passados mais 160 anos da traição do general David Canabarro (um dos líderes farrapos) e do comandante Duque de Caxias, que vitimou entre 600 a 700 negros farroupilhas, a história muda o curso e traz à tona a relevância dos Lanceiros Negros", disseram os promotores da homenagem, num texto publicado na internet.
Tal divulgação do fato, pouco conhecido pela população brasileira, vem questionar a figura de Canabarro, sempre apresentado como um dos heróis da Revolta pelos historiadores oficiais.
Já sobre Caxias, nenhuma novidade. Sua fama de carniceiro é bem conhecida, o povo paraguaio que o diga. Na guerra travada contra o Paraguai, entre 1864 e 1870, ele lá esteve liderando o genocídio de 76% dos habitantes daquele país. Tudo em nome do capitalismo inglês, de quem o império brasileiro era lacaio, conforme os estudos de Júlio José Chiavenato, publicados em livros que ficaram famosos anos atrás. Porém, ainda persiste o mito criado pelas classes dominantes brasileiras e suas Forças Armadas de que Caxias seria "magnânimo na vitória", apesar das evidências no Paraguai e do massacre de Porongos.

AS ARMAS FORAM TIRADASA Revolta Farroupilha não foi uma guerra popular e sim um conflito de facções da classe dominante. Fazendeiros gaúchos versus governo imperial. Contudo, os ideais liberais republicanos dos farroupilhas eram progressistas em comparação com a monarquia do Brasil. Em seu decorrer, a luta acabou arrastando camadas do povo, explorado e insatisfeito, o que deu um caráter popular à Revolta.
Antes de iniciar a rebelião armada contra o império, os chefes farroupilhas prometeram aos patrões (estancieiros e charqueadores) que não usariam escravos como combatentes. Por certo para não tirar a mão-de-obra das fazendas, o que prejudicaria seus negócios e lucros.
Porém, logo que começaram as primeiras batalhas, os farrapos sentiram que possuíam um contingente tacanho para vencer os imperiais, o que os levou em 1837 a formar o 1° Corpo de Lanceiros Negros, comandados por um branco, Teixeira Nunes, o Gavião. O próprio Giuseppe Garibaldi, herói da unificação italiana e grande internacionalista que lutou ao lado dos farrapos, chegou a dizer que nunca viu um corpo militar lutar com tanta bravura como os destemidos guerreiros negros.
Os farroupilhas prometiam dar liberdade aos escravos que batalhassem a seu favor. Ao final de 1844, já há 9 anos em conflito, a província desgastada, a guerra parecia perdida.
Com o intuito de dar um fim ao conflito, David Canabarro teria mandado, na madrugada de 14 de novembro, tirar todas as armas dos escravos.
O argumento era o medo de que estes se rebelassem. Era bem possível que isso ocorresse, já que o povo em armas não costuma acatar decisões nebulosas da chefia, acordos clandestinos, tudo aquilo que suspeita ser entreguismo.
Se os Lanceiros Negros fossem mantidos vivos seriam um perigo, uma tocha rebelde acesa a por em xeque as classes dominantes, fossem elas o latifúndio gaúcho ou os capitalistas da monarquia.

ORDEM PARA O GENOCÍDIOAfirmam as entidades que, numa carta de Caxias destinada ao coronel Francisco Pedro de Abreu, foram dadas as ordens para o genocídio: "No conflito poupe o sangue brasileiro quanto puder, particularmente da gente branca da Província ou índios, pois bem sabe que essa pobre gente ainda pode ser útil no futuro".
Assim, por volta das 2 horas da manhã, as tropas imperiais de Abreu, conhecido como Moringue, entraram nos campos de Porongos, hoje município de Pinheiro Machado.
O Corpo de Lanceiros Negros, desarmado, desprotegido, foi dizimado. "Era a Surpresa de Porongos, que há décadas vem sendo discutida pelo movimento negro e agora passa a ser reescrita", diz o texto das entidades.
Numerosos Lanceiros foram mortos. Mais de 300 farrapos (principalmente brancos), além de 35 oficiais foram presos. Vinte negros sobreviveram e foram mandados para o Rio de Janeiro, onde provavelmente voltaram a ser escravos.
As entidades informam que os Lanceiros assassinados foram de 600 a 700. Outras versões falam de 100.
O único entrave para as tratativas de conciliação não mais existia. Ou seja, as duas facções da camada dominante mais tarde acabaram entrando em acordo e a massa, de negros e brancos pobres, que combateu bravamente, doando seu sangue com generosidade, foi traída e descartada.

ÓDIO AOS TRABALHADORES
No dia 25 de fevereiro de 1845, nos campos de Ponche Verde foi assinado um "tratado de paz", mais conhecido por Tratado de Ponche Verde, que nunca existiu, por ser irrelevante na prática.
Caxias não estava presente, nenhum líder imperial assinou, nem o líder farroupilha Bento Gonçalves da Silva compareceu, dizendo estar com gripe.
No tratado, por exemplo, constava que "são livres, e como tais reconhecidos, todos os cativos que serviram à revolução". Porém o próprio Bento, símbolo farrapo, depois que morreu em 1847, vítima de uma pleurisia, deixou a seus herdeiros 48 escravos. É preciso dizer mais alguma coisa?

A nova ótica sobre o Massacre de Porongos foi apresentada em livro, em 1993, por Mário Maestri em O Escravo Gaúcho — Resistência e Trabalho (Porto Alegre, Ed. da UFRGS).

Ali ele apresenta a tese do acordo entre Canabarro e os imperiais. A história oficial nega terminantemente a traição. No entanto, é fato conhecido no Rio Grande as dúvidas de chefes farroupilhas sobre aquilo que foi chamado de "Surpresa de Porongos".

— Teriam sido traídos? — perguntavam-se.Isso inclusive gerou um processo contra Canabarro no Tribunal Militar dos rebeldes farroupilhas. Difícil saber se nisso também esteve envolvida alguma disputa interna entre os líderes da Revolta. O certo é que com a "paz" o trâmite continuou na justiça militar do império, mas em 1866 o general Osório fez com que o processo fosse arquivado, sem ter sido concluído.
Maestri, na obra, mostrou o ofício com as ordens de Caxias acerca do ataque aos Lanceiros.
Intensa polêmica abriu-se a partir dali, com intelectuais da burguesia tachando o documento como forjado (por oficiais do império, supostamente com o objetivo de enfraquecer Canabarro).
No entanto, o documento apresentado por Maestri, inclusive com a devida assinatura de Caxias, é reconhecido como autêntico pelo Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul.
Trata-se, portanto, de um livro a ser lido, que traz do autor uma conclusão certeira: os corpos dos Lanceiros estendidos sobre os campos de Porongos "não deixaram dúvida da identidade que unia chefes imperiais e farroupilhas no medo e no ódio aos seus trabalhadores negros".


CORRIDO:
"Eu vou contar a história dos lanceiros
negro escravo do Rio Grande, com os Farrapos foi lutar
Revolução Farroupilha ainda me lembro
da traição que sofreram, Porongos eu vou lembrar"
(repete tudo)

sábado, 30 de outubro de 2010

“Colonos e Quilombolas”


O livro “Colonos e Quilombolas” registra histórias dos territórios negros urbanos formados em Porto Alegre, findo o trabalho escravizado, por meio do testemunho e da voz iconográfica de seus protagonistas, moradores da região conhecida como Colônia Africana. O território se iniciava na atual Cidade Baixa e passava pelos bairros Bom Fim, Mont’Serrat, Rio Branco e estendia-se até o bairro Três Figueiras, onde subsiste o Quilombo dos Silva, reconhecido pelo Governo Federal, mas, diuturnamente contestado pela vizinhança, como é regra no tratamento dado aos quilombos, urbanos e rurais, em todo o país. Apesar de ter suas ruas inscritas nos mapas do século XIX, a região, popularmente conhecida como Colônia Africana, nunca foi reconhecida pela Prefeitura como um bairro da cidade. Os depoimentos e as fotografias nos contam uma história de resistência e reinvenção da vida na busca da humanidade plena, roubada pelo racismo. Os moradores da Colônia Africana nos alertam, por exemplo, que os porto-alegrenses gostam de pensar que os judeus foram os primeiros habitantes do Bom Fim. Não foram, não. Os negros chegaram antes, bem no início do século XX. Aos poucos foram imprimindo suas marcas nas festas populares e de origem religiosa que envolviam os imigrantes europeus, também moradores do bairro. A região era povoada por homens e mulheres negros qualificados para diferentes ofícios: trabalhadores(as) domésticos(as), tais como jardineiros, cozinheiras e damas de companhia; acendedores de lampião, roçadores de terrenos, lavadeiras, benzedeiras, condutores de carros e bondes, costureiras e músicos, dentre os predominantes. Como define a professora Petronilha Gonçalves na introdução da obra: “Os habitantes da Colônia Africana, assim como de outros bairros negros de Porto Alegre são colonos, não porque povoaram áreas não habitadas, ou porque se dedicaram ao cultivo de terras. São colonos porque guardaram, aqueceram e lançaram em seus descendentes, sementes de culturas africanas e histórias de antepassados trazidos à força da África. Sementes que germinaram em trabalhos, celebrações, festejos, jogos, cuidados e criatividade. Os negros colonos, como os quilombolas de que trata este livro, são guardiões de conhecimentos e da sabedoria que os escravizados trouxeram em seus corpos, consciência, sentimentos, e com os quais ajudaram a erguer a nação brasileira. São colonos e quilombolas porque resistem às reiteradas tentativas de desqualificação e de extermínio, porque ergueram e continuam erguendo fundamentos das africanidades brasileiras, resistindo para não desligar de suas origens.” Para narrar estas histórias, Cidinha da Silva se juntou às gaúchas Dorvalina Fialho, Vera Daisy Barcellos e Zoravia Bettiol, sob coordenação editorial de Irene Santos, e escreveu dez textos ficcionais a partir de depoimentos de ex-moradores da Colônia Africana para o livro “Colonos e Quilombolas”, um registro épico da territorialidade negra em Porto Alegre. Em tempo: Emanoel Araújo responsabilizou-se pelo prefácio.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

RAINHA DO MAR



Eu vou contar um sonho , que um dia sonhei
que eu tava na praia com uma rainha e um rei
O rei veio e me disse para eu me cuidar
pra pedir proteção do Rei Ogum Beira Mar
Ele também me disse, que alegria filho meu
por essa capoeira, caminho que tu escolheu
Aí chegou a Rainha no seu manto azul
e me mostrou nas estrelas o Cruzeiro do Sul
Disse pra eu me guiar, na lua e nas estrelas
pra me firmar no sol, pra jogar capoeira
Pedi sua proteção, ela me concedeu
disse eu sempre protejo, todos os filhos meus
Ela também me disse, quando eu precisar
pra chamar proteção da Rainha do Mar
Foi aí que acordei e vi que tava sonhando
mas ainda ouvi uma voz na minha cabeça cantando

Eu vou cantando, vou pra beira do mar,
vou fazer um pedido pra Rainha de lá
Eu vou vadiando, vou no balanço do mar
eu já tô balançando, no jogo de angola
(repete coro)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

FOTOS - Roda do Chafariz 24/10/10

Roda do Chafariz 24/10/10

Vídeos de encerramento no Odomodê - Venha vadiar

Quem estava presente viu, quem não estava pode ver agora, os vídeos do Odomodê. Sendo assim deixo também o corrido pra quem também ainda não viu nem ouviu, ver. Pra ouvir, só depois... hehe

"Se tu viu ou nunca viu, se já viu deixa eu ver, esse jogo de angola , tem mandinga e tem dendê"

Intro

Parte 1

Parte 2

sábado, 9 de outubro de 2010

COROS DOS CORRIDOS

BESOURINHO

Ê BESOURO Ê BESOURINHO
Ê BESOURO BESOURINHO
Ê BESOURO MANGANGÁ
Ê BESOURO Ê BESOURINHO
Ê BESOURO BESOURINHO
BESOURO DE SANTO AMARO

RODA DOS ANGOLEIROS

EU TAVA AQUI PASSANDO
E OUVI UM SOM MANEIRO
EU FUI ME APROXIMANDO EU VI
A RODA DOS ANGOLEIROS


ORGULHO FARROUPILHA

MEU PAI, MINHA MÃE, MINHA FAMÍLIA
SE EU NASCI AQUI NESSA TERRA GAÚCHA
SOU DESCENDENTE DESSE POVO FARROUPILHA

MINHA TERRA NATAL

EU VIAJEI POR ESSE MUNDO AFORA
JOGANDO A CAPOEIRA TOCANDO MEU BERIMBAU
MAS JÁ VOLTEI QUE SAUDADE QUE EU SENTI
CIDADE DE PORTO ALEGRE A MINHA TERRA NATAL


CAPOEIRA DO BRASIL

DA MÃE ÁFRICA ELA PARTIU
DE NAVIO VEIO PRA CÁ
ELA NASCEU NO BRASIL
PRO ESCRAVO SE LIBERTAR

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

VII ENCONTRO RAÍZES DO SUL DE CAPOEIRA ANGOLA

Documentário sobre Jongo

Dentro da cultura afrobrasileira existem diversas manifestações, algumas ligadas mais diretamente à capoeira do que outras. A tecnologia proporciona uma maior facilidade de acesso a todo o tipo de informação. Aproveitando esse recurso que temos disponível estaremos disponibilizando regularmente links de vídeos que sejam interessantes para enriquecer o nosso conhecimento como pessoas, como capoeiras e como brasileiros. AXÉ





terça-feira, 5 de outubro de 2010

OFICINA DE MACULELÊ gratuita e aberta ao público 06/10


Nesta quarta feira, 06 de outubro as 16:00hs o Professor Jean Sarará estará ministrando uma oficina de maculelê à todos os interessados, no Salão de Atos da UFRGS. A oficina será aberta ao público e gratuita.

Endereço: Av. Paulo Gama, 110- Térreo - Ao lado do Instituto de Educação

Maiores informações : Prof. Jean Sarará 9866 3699

OFICINAS DE CAPOEIRA ANGOLA EM IQUIQUE - CHILE



Novamente o Grupo de Capoeira Angola Raízes do Sul estará participando do evento do Mestre Capelão em Iquique no Chile, representado pelo professor Jean Sarará, que ministrará oficinas de Capoeira Angola aos participantes. É uma excelente oportunidade para quem nunca foi ao Chile, pois o valor é bastante acessível contando que inclui transporte, hospedagem e alimentação. AXÉ

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

LIBERTAR O BICHO por Maria de Lisboa



Três anos e alguns meses após o primeiro encontro do Coletivo, temos nos perguntado com freqüência qual é a repercussão das nossas discussões e ações na nossa forma de estar e de pensar dentro da capoeira. Alguma coisa mudou na nossa forma de estar nos nossos grupos? As discussões propostas pelo Coletivo têm atingido os integrantes dos nossos grupos e de outros grupos de capoeira nas cidades nas quais o Coletivo atua? Até que ponto é apoiada e levada a sério a nossa iniciativa de problematizar o estado das coisas? - não no sentido de criar problemas, mas no sentido de pensar a realidade que, às vezes, aceitamos sem refletir. A crítica, sabemos, leva à atuação consciente, à criação de alternativas e à possibilidade de escolher o que queremos para nós e para os que convivem conosco.
Vou falar por mim. Desde os primeiros encontros que tivemos, para mim sempre foi positivo aprender com outras mulheres angoleiras que sabiam mais do que eu. Numa arte como a capoeira, que se aprende pela escuta e a observação, é reconfortante ver corpos de mulheres se movimentando na roda (com ritmo, equilíbrio, força...) e vozes agudas cantando ladainhas e corridos. Ter exemplos femininos de como fazer as coisas ajuda para o teu corpo e voz de mulher encontrar o seu jeito de fazer também.
Muitas vezes os capoeiristas e as capoeiristas recriminam as mulheres que imitam os homens para crescer na capoeira. Eu pergunto: Se o que mais há são líderes masculinos, não é normal que todo o mundo os imite? Todo o mundo, quero dizer homens e mulheres. E, atenção, digo que é normal, não estou dizendo que é a única forma ou a melhor de desenvolver-se na capoeira. A imitação e repetição é uma parte do aprendizado dos movimentos e cânticos. Quando um homem imita os movimentos e atitudes do seu mestre, está tudo bem; quando uma mulher o faz, já pode haver críticas ou estranhamento. Aliás, há instrutores de capoeira, homens, que não fomentam que as suas alunas desenvolvam esse lado "masculino", por exemplo, não exigem tanto delas (não exigem movimentos que exigem mais treinamento, não exigem que toquem instrumentos, que saibam tomar decisões numa roda, que saibam cantar uma ladainha). Eu, por sorte, tenho dado com professores que não "cortaram as minhas asas" e que exigiram igualmente de uns e outras. Também eu não iria ficar acanhada com alguém que quisesse me "proteger" de atitudes impróprias de uma menina. Mas penso que outras mulheres que amam a capoeira e dedicam muito tempo a ela têm que conviver com as contradições de querer fazer parte de uma arte que se diz libertadora e igualitária e, por outro lado, vivenciar situações de discriminação.
Sei que a palavra discriminação tem uma carga muito forte. Mas, observem: a palavra discriminar significa "diferenciar, distinguir, separar". E sabemos que existem dentro da capoeira crenças sobre as diferenças entre homens e mulheres, por exemplo sobre o que as mulheres podem e não podem fazer. As crenças não são verdades e nem posturas individuais, são criações coletivas que cada indivíduo da sociedade, com as suas ações, ratifica ou contesta. Nós mostramos as nossas crenças com as coisas que fazemos e dizemos. Eu sugiro sempre, quando se discute, por exemplo, o que é ser feminina na capoeira: por quê não olhamos para a pessoa que temos à frente, antes de mais nada? Podemos estar diante de um corpo de mulher com uma facilidade especial para a música, podemos estar diante de um homem com dificuldades para executar certos movimentos, podemos estar diante de uma criança muito experta, de uma anciã com muita experiência na vida, de um homem muito fraco, de uma mulher arrogante, de uma menina agressiva, de um homem manhoso... todas essas diferenças e qualidades passam por corpos de pessoas, independentemente de serem homens ou mulheres. Pessoalmente, acho muito mais enriquecedor enxergar a aluna e o aluno, o colega ou a colega com quem vamos jogar, como uma pessoa que vai nos mostrar diferentes qualidades, que pode com certeza desmontar as nossas expectativas e fazer que a gente aprenda alguma coisa.
Dizia antes que é normal que homens e mulheres imitem os seus professores e mestres (até há pouco tempo, só homens, agora cada vez mais mulheres) e que a imitação é uma parte importante do aprendizado da capoeira. Por isso não acho criticável que as mulheres imitem os movimentos e atitudes dos homens que as ensinam. Más também acho que há outras formas desenvolver-se na capoeira, porque a imitação é apenas uma parte do aprendizado. A transformação e a criatividade é outra parte fundamental. O quê seria da capoeira se todo o mundo jogasse igual? A sua riqueza está nas possibilidades de surpresa e de diferença que oferece cada corpo e cada personalidade.
E foi vendo outros corpos de mulher já experientes nesta arte que aprendi que o meu corpo de mulher vai ter que ir desenvolvendo os seus movimentos, que não são os movimentos do meu professor, que não são os movimentos de outros colegas, nem os de outras mulheres capoeiristas, mestras, professoras, alunas antigas, não: são os movimentos do bichinho diferente que sou eu, às vezes um macaco, às vezes uma cobra, às vezes um sapo... então estou sempre procurando ouvir o meu macaco, a minha cobra, o meu sapo, sem que um corpo de homem ou de mulher me diga o que posso ou não posso fazer com o meu jogo, com a minha voz... sempre respeitando e admirando aqueles e aquelas que entregaram os seus corpos a esta arte poderosíssima, para libertar lindos macacos, sapos, cobras, siris, caranguejos, pombas, canários e gaviões.
Então, será que nós, na capoeira, libertamos o nosso bicho ou continuamos sendo as mulheres e homens que a sociedade na qual vivemos quer que sejamos? Será que só podemos ver corpos de homens e mulheres? Homem forte, veado, mulher branca, guri mulato, sapatona, mulher branca, mulher negra, moça bonita, velho gordo, criança... será que só conseguimos enxergar isso quando ensinamos um movimento, quando apertamos a mão de alguém na roda, quando vamos passar um instrumento, quando olhamos para nós próprias? A sociedade capitalista e de consumo tem poluído muito as nossas crenças, não podemos deixar que essas simplificações nos ceguem, se acreditamos a sério que a capoeira pode transformar e transforma a sociedade.
Qual é o caminho que temos andado com o Coletivo? Eu espero que, com as nossas ações públicas e os nossos encontros, tenhamos libertado um pouco os nossos bichos e tenhamos conseguido que os nossos professores, as nossas colegas e os nossos colegas da capoeira, tenham descoberto que somos todas e todos siris do mangue, canários cantadores, cobras corais e pombas voadoras, e não apenas corpos de homens e mulheres, para poder levar essa mensagem à sociedade, no nosso dia a dia.

Saudações, minhas lindas e meus lindos.

Viva a capoeira!

Maria de Lisboa.

fonte: http://angoleirasteresadebenguela.blogspot.com/

Pra quem não sabe, Maria é uma irmã nossa do Raízes natural da Galiza que atualmente está morando em Portugal. A Maria morou em Porto Alegre por mais ou menos 6 anos e nesse tempo foi crescendo e se desenvolvendo dentro da Capoeira Angola. È uma pessoa muito importante na Família Raízes, uma guerreira que veio morar em nossa cidade, sem conhecer ninguém e que teve uma atuação muito forte e marcante para todos nós. Desenvolveu trabalhos sociais dentro dos projetos do grupo onde ministrava aulas de espanhol às crianças e deixou muitas saudades.
Parabenizamos pelo artigo e deixamos aqui o exemplo para que angoleiros e angoleiras tanto do nosso grupo quanto de outros possam ler, refletir e libertar o bicho dentro e fora da roda de vadiação.

AXÉ, SAÚDE E PAZ !

JEAN SARARÁ

domingo, 12 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

ODOMODÊ

Neste dia 05 de setembro, Mestre Moa do Katendê apresentou-se no Odomodê. Na realidade foi uma pequena prévia, do que será a comemoração que se realizará no final do ano aqui em Porto Alegre, para marcar os 25 anos que Mestre Moa iniciou suas atividades nessa cidade. A Família Raízes marcou presença para prestigiar essa pequena "canja". Salve o Afoxé.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

OFICINA COM MESTRE MOA DO KATENDÊ NO RAÍZES DO SUL




Nessa quinta-feira 02 de setembro, com muito orgulho e satisfação estaremos recebendo na Casa Verde o Mestre Moa do Katendê. Mestre Moa ministrará oficinas em nossa casa para a Família Raízes do Sul. É uma grande oportunidade que novamente nosso grupo tem, de fazer uma vivência com Mestre Moa. Toda família Raízes está convidada. O custo será bem acessível para que todos possam participar.
Contatos Jean Sarará 9866 3699
A oficina iniciará as 20hs na Casa Verde. José do Patrocínio 278.

Fotos do Encontro Nacional de Geografia



Recebemos essa fotos do irmão Hugo tiradas após a roda da quinta feira na Ufrgs do Encontro Naciona de Geografia. Essa roda marcou uma grande confraternização dos angoleiros daqui da cidade e de diversos lugares desse Brasil. Esperamos que muitas oportunidades como essa ainda aconteçam durante as nossas vidas. Muito AXÉ!!!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

RODA DO CHAFARIZ DA REDENÇÃO - 15/08/10

Jogando Bodão e Monitor Roger



Em breve adicionaremos outros vídeos da roda de domingo

domingo, 25 de julho de 2010

Roda do Chafariz da Redenção - Roda dos Angoleiros - Porto Alegre 11072010

PARTE 1

Jogando: Monitor Roger (Raízes do Sul) e Odilon (EGBÉ)
Leandro (CICA - PE) e Bodão (Raízes do Sul)




PARTE 2

Jogando:Professor Dante (Legião Angola) e Professor Africano (Raízes da África)
Cardeal e Jéssica
Professor Jean Sarará (Raízes do Sul) e Lampião (Africanamente)



"LUGAR DE CULTURA POPULAR É NA RUA"
(Roda do Chafariz - 7 anos de tradição)

SE A RAIZ É FORTE NINGUÉM PODE DERRUBAR

quinta-feira, 8 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

APROVADAS MUDANÇAS NO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL - Entenda melhor o que mudou.



MATÉRIA RETIRADA DO SITE DO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE Publicação: 17/06/2010 08:29

Senadores aprovam Estatuto da Igualdade Racial (por Josie Jeronimo)

Depois de sete anos de tramitação no Congresso, o plenário do Senado aprovou ontem o Estatuto da Igualdade Racial, retirando, porém, os principais pontos defendidos por representantes do movimento negro. O relator da proposta, o senador Demostenes Torres (DEM-GO), suprimiu do estatuto trechos que definiam incentivos fiscais para empresas que contratassem pelo menos 20% de funcionários negros e a obrigação de partidos políticos manterem 10% de afrodescendentes nos quadros (leia quadro). O relatório também barrou a regulamentação de cotas raciais nas universidades, como previa o texto original. “Nós não podemos criar uma identidade negra no Brasil”, justificou Demostenes.

A discussão da proposta na Comissão de Constituição e Justiça do Senado foi marcada por reação acalorada de integrantes do movimento negro, que receberam as modificações com gritos de “traidor”. O ministro da Secretaria de Igualdade Racial, Elói Ferreira, participou da audiência que discutiu a proposta com o ex-ministro da pasta e deputado federal Edson Santos. O governo fez acordo com os parlamentares para aprovar o projeto sem temas polêmicos. “Acabaram com o estatuto”, reclamou Cleide Hilda Lima, da Coordenação Nacional das Entidades Negras do Brasil.

O autor da proposta, senador Paulo Paim (PT-RS), afirmou que o estatuto está longe do ideal, mas a aprovação na Casa é uma vitória. O texto, que agora vai à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segue sem bandeiras polêmicas, como as cotas e o incentivo fiscal, mas funcionará como um marco para a superação de preconceitos raciais no país. O projeto institui, por exemplo, o ensino da história da África e da população negra do Brasil. Também prevê a regulamentação da capoeira como esporte a ser ensinado em escolas públicas.

“Raça” por “etnia”
O estatuto aprovado ontem estabelece uma inclusão formal da cultura negra às instituições brasileiras e indica a aprovação de políticas públicas para acolhimento e promoção da igualdade racial no país. As questões práticas, que poderiam ter impacto direto na vida do negro, porém, foram retiradas. A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) criticou a mudança no texto que barrou a inclusão de políticas de saúde especialmente voltadas à população negra. “Seis vezes mais mulheres negras morrem em partos do que as brancas”, afirmou.

O relator da proposta argumentou que as doenças consideradas mais propícias aos negros não deveriam ser enquadradas pelo estatuto, pois o estabelecimento genético dos males ainda é questionado pela medicina. Demostenes Torres também retirou do texto a palavra “raça” para substituir pelo termo “etnia”. Segundo o parlamentar, o estatuto não pode servir como um marco para dividir a sociedade brasileira entre negros e brancos, pois os problemas sociais que assolam os cidadãos não obedecem à cor de pele. “O governo pode criar políticas para que os negros participem do nosso crescimento econômico. Não vou aprofundar a divisão racial. Existem brancos pobres, índios pobres e pardos pobres.”

Outras ações previstas no Estatuto da Igualdade Racial é a implementação, por parte do governo, de política de inclusão de mulheres negras e o incentivo à inclusão do negro no campo, com capacitação para produção agrária. A Defensoria Pública também terá que se adaptar para fortalecer suporte às vítimas de racismo. Outra vitória festejada pelo movimento negro é a garantia do direito aos remanescentes quilombolas ao reconhecimento de posse de terras.

O governo pode criar políticas para que os negros participem do nosso crescimento econômico. Não vou aprofundar a divisão racial”
Demostenes Torres,relator do estatuto



O que fica e o que sai

Principais pontos que não foram aprovados no estatuto
# Incentivo fiscal para empresas que contratarem pelo menos 20% de funcionários negros.
# Cota de 50% em universidades públicas.
# Política nacional de saúde específica para os negros.

Principais pontos que permaneceram no texto
# Inclusão de história da África e da população negra brasileira no currículo da educação pública.
# Regulamentação da capoeira como esporte a ser praticado nas escolas públicas.
# Implementação de política de inclusão de mulheres negras.
# Remanescentes de quilombolas terão direito ao reconhecimento de posse de terras.
# Defensoria pública deve se adaptar para fortalecer suporte às vítimas de racismo.
# Incentivo à inclusão do negro no campo, com capacitação para produção agrária.
# Incentivo ao turismo étnico.
# Meios de comunicação terão que garantir participação de negros em filmes e peças publicitárias.

FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br

quarta-feira, 30 de junho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mestre Beija-Flor leva projeto de capoeira inclusiva para todo o país

TRECHO RETIRADO DA MATÉRIA do jornal Cinform de Aracaju realizada no início do ano com Mestre Beija-Flor:

(...) É fácil se deixar envolver pela capoeira. O ritmo cadenciado do berimbau e a plasticidade dos movimentos encantam qualquer pessoa que veja uma roda. Graças a um projeto desenvolvido pelo sergipano Eraldo Gabriel de Sousa, o mestre Beija-Flor, a beleza deste esporte está acessível a todo e qualquer público, seja criança, idoso ou portador de necessidade especial. “Nosso objetivo é mostrar que a capoeira convive bem com as diferenças. Queremos mostrar que não é uma adaptação, mas um respeito às limitações de cada pessoa. A capoeira é inclusiva por natureza, pois facilita a socialização das pessoas”, afirma o mestre. (...)

Para ver toda a matéria, copie e cole o link abaixo no seu navegador

http://www.cinform.com.br/noticias/201201017133284803/MESTRE+BEIJA-FLOR+LEVA+PROJETO+DE+CAPOEIRA+INCLUSIVA+PARA+TODO+O+PAIS.html

RELEMBRAR É VIVER - IV Encontro Raízes do Sul

Revendo os arquivos de nosso grupo deparei-me com esse material do IV Encontro Raízes do Sul realizado em novembro de 2005 com a presença dos Mestres Alvinho Sucuri e Beija-Flor. Mestre Beija-Flor, através de sua amizade com Mestre Alvinho, foi o grande facilitador para que fosse possível esse contato e a presença dos dois em nosso evento anual. Mestre Beija-Flor é o Presidente da Associação Brasileira de Capoeira Inclusiva e desenvolve um trabalho muito importante proporcionando a inclusão de pessoas com necessidades especiais. Sentimos uma grande saudade desse evento onde passamos dois dias com a Família Raízes reunida.
SE A RAIZ É FORTE NINGUÉM PODE DERRUBAR !!!

clique na imagem para ver as fotos
IV Encontro de Capoeira Angola Raízes do Sul

terça-feira, 15 de junho de 2010

Campanha do Agasalho Ilha do Pavão



Nesse domingo, 13 de junho, dia de Santo Antônio, o Grupo Raízes do Sul realizou a ação "Aquecendo a Ilha do Pavão", na Ilha do Pavão, no bairro Arquipélago, na saída de Porto Alegre em direção a BR 290. Nessa localidade temos o Projeto Ilha do Pavão coordenado pelo Professor Jean Sarará onde nosso irmão Pedro realiza aulas todas as terças feiras pela manhã. Nesse projeto atendemos pelo menos 20 crianças, que em sua maioria vivem em situação de risco ou negligência.
A principal atividade econômica do local é a reciclagem daquilo que chamamos de "lixo". Essa comunidade vive e convive com as situações mais adversas possíveis (alagamentos, falta de saneamento básico, taxa de natalidade altíssima, analfabetismo entre outras.)
Os moradores e principalmente as crianças vivem em condições precárias.Uma grande quantidade de lixo fica depositado nas vielas em frente as casas das famílias que em sua grande maioria vivem da reciclagem. Quando chove boa parte desse lixo acaba contaminando ruas e vielas ondem as crianças brincam. A convivência diária com essas condições acaba fazendo com que essas crianças não tenham cuidados básicos de higiene. Muitas também devido a condição de extrema pobreza não tem ao menos um par de tênis e mesmo nesse frio andam descalças ou de chinelos. Nesse ambiente essas crianças crescem e se desenvolvem, muitas vezes negligenciadas pelas famílias, convivendo com a marginalidade, o descaso e a falta de condições básicas.
Nos últimos 45 dias mobilizamos a família Raízes em todos locais em que atuamos (escolas infantis, colégios, Casa Verde e em nossas casas com as nossas famílias) para arrecadar roupas e calçados principalmente infantis para distribuição na Ilha do Pavão. O resultado superou nossas expectativas. É óbvio que isso foi muito pouco perto do que eles precisam, mas mesmo assim foi muito satisfatório poder ver essas crianças saírem felizes da vida com a roda de capoeira e com roupas e calçados para elas e suas famílias.
O grupo Raízes do Sul está constantemente aberto a auxílio e apoio de qualquer tipo a esses núcleos onde desenvolve projetos de inclusão através dessa manifestação cultural brasileira chamada capoeira angola. Os projetos são desenvolvidos na Ilha do Pavão, Vila Passo Dorneles, Vila Planetário e também em São Leopoldo na Vila São Cristóvão.

clique na imagem para ver s fotos da AÇÃO.

AQUECENDO A ILHA DO PAVÃO



Abaixo vídeo feito em abril na Ilha do Pavão

História do "Arquipélago" (conjunto de 16 ilhas, incluindo a Ilha do Pavão)




Composto por 16 Ilhas, o Arquipélago é um dos bairros mais peculiares de Porto Alegre. Além da condição natural da localização, com sua extensa área verde e biodiversidade, os motivos da sua especificidade também estão ligados à vivência íntima de seus habitantes com as águas, que adaptaram seus modos de vida às condições
naturais da região, transformando a natureza para ali constituírem locais de moradia e formando uma cultura própria dos ilhéus.
A primeira ocupação das ilhas do Arquipélago, conforme indícios arqueológicos, data do século XVI, e seus primeiros habitantes eram índios guaranis.
Com a ocupação do Rio Grande do Sul, os índios obrigaram-se a buscar outras regiões
do Estado.
Segundo os moradores antigos do Arquipélago, no século XVIII as ilhas Saco do
Quilombo, Maria Conga também chamada Ilha do Quilombo (atual Ilha das Flores) e Maria Majolla abrigaram ancestrais escravos. A presença de quilombo nas Ilhas é
assunto ainda pendente de estudo aprofundado, porém documentos da Câmara do século
XIX comprovam a presença de população negra na Ilha em 1810, e dá indícios que sua
ocupação seja anterior a esta data.
No início do século XIX, as Ilhas abasteciam o centro da cidade com seus produtos, principalmente capim, hortaliças e peixes. Mas, a partir do final deste século,a pesca foi a principal atividade econômica dos ilhéus. Foi assim até meados de 1970: a pesca era artesanal e abundante, sendo o barco o meio de transporte por excelência.
O processo de desenvolvimento urbano da cidade altera o modo de vida de seus habitantes, como a construção da ponte do Guaíba que, paulatinamente, diminui o uso
do transporte fluvial. Por sua proximidade e facilidade de acesso ao Centro da cidade, houve significativo aumento populacional, sendo que as com maior número de
habitantes são: Ilha da Pintada, Ilha Grande dos Marinheiros, Ilha das Flores e Ilha do Pavão. Das dezesseis ilhas que compõem o Arquipélago, a Ilha das Garças pertence ao município de Canoas, e a Ilha das Figueiras, ao município de Eldorado.
Mesmo com todas dificuldades enfrentadas junto ao Arquipélago, especialmente pelos freqüentes alagamentos, seus moradores encontram alternativas de atividades econômicas, como a das catadoras de lixo da Ilha Grande dos Marinheiros, que desenvolvem um importante trabalho de reciclagem, traduzindo-se como fonte de renda
e preservação da natureza.
Oficialmente, o bairro Arquipélago foi constituído pela lei nº 2022 de 07/12/1959 com um total de dezesseis ilhas. Em 1976, por decreto oficial, o Arquipélago faz parte do Parque Estadual do Delta do Jacuí e, em 1979, o governo Estadual institui o Plano Básico do Parque com o objetivo de disciplinar a ocupação e evitar a degradação ecológica, e a administração do bairro ficou a cargo da Fundação
Zoobotânica.

Fonte : http://www.ebah.com.br/historia-dos-bairros-de-porto-alegre-pdf-a50526.html

terça-feira, 8 de junho de 2010

Berimbau e Música Eletrônica ??????

Momento realizado em 2006 durante a apresentação(live) do músico Vicente Rubino ou Rubis como é mais conhecido na festa EarthDance com a participação no encerramento do Bodão representando o grupo Raízes do Sul (Earthdance é o maior evento do mundo da música sincronizada e festival de dança para a paz. Desde a sua criação, Earthdance tem sido realizado anualmente em mais de 500 localidades em 80 países em todos os eventos simultaneamente se juntam numa Oração pela Paz - um momento forte de intenção coerente. Cada evento Earthdance público compromete 50% de seus lucros para uma instituição de caridade que se insere numa das seguintes categorias:

•O Bem-Estar das Crianças e Jovens Urbanos
•Povos e Culturas Indígenas
•Ajuda e Desenvolvimento Internacional
•Sustentabilidade Ambiental e da Defesa
•Organizações que promovem a paz


quinta-feira, 3 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

DVD RODA DO CHAFARIZ

Vídeo extraído do DVD RODA DO CHAFARIZ com lançamento previsto para final de junho de 2010

Roda do Chafariz da Redenção

Jogo do Mestre Renatinho e Professor Jauri no Chafariz da Redenção (Roda dos Angoleiros)

terça-feira, 11 de maio de 2010

sexta-feira, 30 de abril de 2010

CASA VERDE

NOVO ESPAÇO RAÍZES DO SUL - CASA VERDE

É com muita satisfação que divulgamos a todos os interessados, a comunidade da capoeira angola em Porto Alegre e cidades próximas e a todos simpatizantes, amigos, ex-alunos, familiares e conhecidos que mantém-se informados das atividade de nossa família Raízes do Sul através desse blog, que a partir de maio estaremos iniciando as atividades de 2010 oficialmente em nosso novo espaço, a CASA VERDE.
A Casa Verde está localizada no coração da cidade baixa na Rua José do Patrocínio 278, próximo ao largo Zumbi dos Palmares.
Teremos aulas de manhã, tarde e noite e turmas infantis e adultos.
A mensalidade será de R$ 50,00.
Marque uma aula experimental.

Oficina de Grafite e Roda de Capoeira Angola 01/05

Workshop de grafite com "Trampo" e roda de Capoeira Angola

Nesse dia 1º de maio, dia do trabalhador a Cereal Art promoverá uma tarde cultural em sua sede.
Iniciará as 13:30hs com um workshop de grafite com o grafiteiro "TRAMPO", um dos mais respeitados do RS.
Nesse workshop as paredes externas da Cereal Art receberão toda essa arte criativa. O TRAMPO coordenará o trabalho e apresentará algumas técnicas para que os que participarem do workshop possam estar auxiliando. A duração será mais ou menos de 4 horas.
Junto a isso também será feita uma roda de capoeira angola a partir das 16:00 hs, coordenada pelo Grupo Raízes do Sul ,com convidados de diversos grupos.
Através dessa ação a Cereal Art busca confraternizar com a comunidade local, proporcionando um ambiente descontraído, onde através dessas atividades culturais todos possam integrar-se.


O workshop de grafite terá um custo simbólico de R$ 15,00 somente para despesas com material. Pedimos para cada pessoa levar um pincel de 1 a 2 polegadas.
Vagas limitadas... Favor confirmar presença no workshop com cristiano fone 8439 5170 ou 30625170

A Cereal Art estará distribuindo amostras de seus produtos durante as atividades.

O endereço da Cereal Art é Rua Upamaroti 967 bairro cristal (upamaroti esq raul moreira)
Como chegar:

Pode-se usar todos os onibus que passam pela avenida icarai (juca batista, cohab, entre outros) - Descer na primeira parada após a excelsior pneus (sobe a rua em frente a parada do outro lada da rua ... é a terceira esquina do lado esquerdo)

Usando o onibus T3, cruzeiro ou pereira passos (descer na parada do colégio elpidio - entra direto na rua upamaroti (ao lado do colegio) ate o numero 967

Acesse os links abaixo para ver mais informações sobre o trabalho do TRAMPO

http://centralhiphop.uol.com.br/site/?url=materias_detalhes.php&id=619
http://viewmorepics.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewPicture&friendID=85635393

sexta-feira, 23 de abril de 2010

ILHA DO PAVÃO

Clipe do Grupo de CApoeira Angola Raízes do Sul marcando o início das atividades do ano de 2010 no núcleo Ilha do Pavão, que tem como responsável nosso irmão Pedro sob a supervisão do Professor Jean Sarará.
SE A RAIZ É FORTE NINGUÉM PODE DERRUBAR!!!

segunda-feira, 29 de março de 2010

quarta-feira, 24 de março de 2010

Novo Espaço de Atividades do Grupo de Capoeira Angola Raízes do Sul

É com muita satisfação que comunicamos que o Grupo de Capoeira Angola Raízes do Sul está em um novo espaço onde serão desenvolvidas suas atividades. Aguardem a divulgação do novo endereço de nossa casa!!!!

Fotos da Viagem ao Nordeste

Aqui estão as tão esperadas fotos da viagem ao Nordeste de Jean Sarará, MArtainha e Rafa Violinha, representando o Raízes do SUL com passagem por Salvador, Alagoas, Paraíba, Sergipe e Pernambuco. Clique na imagem para ver o Slideshow.



Copie o link abaixo no seu navegador para ver as fotos e as descrições e detalhes de cada uma.
http://www.flickr.com/photos/35671549@N05/sets/72157623684357052/

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

OFICINA DE CAPOEIRA ANGOLA EM ARACAJU






Neste dia de hoje,28/01/10, nosso professor Jean Sarará, a monitora MArta Tainha e o Rafa Violinha embarcaram rumo a Salvador - BAhia. Lá iniciam ainda hoje a peregrinação pela capoeira onde além de estarem estudando a capoeira e se reciclando, darão cursos, oficinas e participarão também de encontros de Capoeira. A rota inicia-se na Bahia, passando por Cabula (comunidade onde reside Mestre Raimundo Dias, onde se encontrarão com o ele), seguindo por Fortaleza, Aracaju, onde encontram-se com Mestre Beija-Flor e onde também ministrarão uma oficina de capoeira angola. Todos estamos muito felizes e satisfeitos aqui por nossos amigos jean, marta e Rafa poderem encontrar-se nessa caminhada com esses dois mestres com quem mantemos uma relação muito especial de amizade. Depois disso seguem para Recife onde mais Deus e a capoeira conduzí-los.
Notícias da viagem, fotos e programação a se realizar serão atualizadas em nosso blog pelos próprios viajantes citados anteriormente.
Fica aqui, com os que ficaram, a saudade de nossos amigos que lá estão, assim como dos Mestres que lá encontrarão e o orgulho, tanto por nossa bandeira Raízes poder ser levada a outros cantos do Brasil quanto também pelo reconhecimento do trabalho que vem sendo desenvolvido em nosso grupo.
Nós aqui da família Raízes, que ficamos na "Babilônia-Porto-quase-sempre-Alegre", desejamos muita proteção, saúde e vadiação aos que estão nesse momento já em outro estado representando nossa capoeira e nossa bandeira.
"SE A RAIZ É FORTE NINGUÉM PODE DERRUBAR!!!"

axé